ESCOLA Municipal Prefeito Sírio Borges
Diretora: Maria Luciene dos Santos
Coordenação: Adriana Joris / Renata Aparecida Ortiz Machado Ramos
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora responsável: Francilene Alencar Amaral
Ano: 8º / Turma: C
Período: Agosto a Novembro - 2011
Justificativa
A Escola Municipal Prefeito Sírio Borges, situa-se à Rua Juviano Medeiros, número 1.100, área central da cidade, atendendo alunos da Educação Infantil com o pré I e II, no Ensino Fundamental com as séries iniciais de 1º a 5º Ano e séries finais de 6º ao 9º Ano, somando 600 alunos matriculados regularmente, no período matutino e vespertino.
Segundo dados obtidos no censo escolar, a escola possui grande número de alunos da área rural, oriundos de fazendas, chácaras, assentamentos e acampamentos, alunos da zona urbana de bairros afastados e área central.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico da Escola, a escola tem como missão assegurar um ensino de qualidade, formando cidadãos críticos, solidários, preparados para os desafios do futuro e do mundo globalizado, objetivando promover, melhorar e fortalecer a integração e o relacionamento entre escola e comunidade, além de resgatar valores humanos.
A Rede Municipal de Ensino adotou a tendência pedagógica Renovada Progressista de Libâneo, que acentua o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais. A escola prepara o aluno para assumir o seu papel na sociedade, defendendo a idéia de “aprender a fazer, fazendo”. O professor é o articulador da aprendizagem e o aluno o centro. Valorizando as tentativas experimentais, a descoberta, o estudo do meio natural e social e a interdisciplinaridade, levando em conta o interesse do aluno, centrada nos quatro pilares da educação que devem ser a base ao longo de toda vida: aprender a conhecer, a fazer, a viver junto e a ser.
A educação consiste no processo de produção e criação de conhecimentos construídos individual e coletivamente e organizados socialmente ao longo da história.
Considerando diversos problemas encontrados na leitura e escrita dos alunos no decorrer deste ano letivo, será desenvolvido o Projeto “Histórias de Arrepiar, que buscará desenvolver no aluno o gosto pela leitura e escrita de textos, priorizando a narração.
Sabemos que ninguém nasce sabendo ler e escrever aprende-se à medida que se vive; aprende-se nos bancos da escola, por aí, na chamada escola da vida.
A leitura é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade. Favorece a remoção das barreiras educacionais de que tanto se fala, concedendo oportunidades mais justas de educação principalmente através da promoção do desenvolvimento da linguagem e do exercício intelectual, e aumenta a possibilidade de normalização da situação pessoal de um indivíduo (Bamberger, 1995).
A aquisição do hábito de leitura é um processo. Ler é um ato que mobiliza o pensamento, os sentimentos, a sensibilidade, a avaliação crítica, a visão de mundo do leitor.
Desenvolver o hábito de ler envolve a história de cada indivíduo e suas relações com a família, com a escola, com os lugares que freqüenta e também consigo. Ao travar contato com diferentes gêneros de texto, o leitor amplia a capacidade leitora e a autonomia de escolha perante um amplo universo de novos textos, além de despertar para a diversidade de temáticas e recursos lingüísticos em textos literários e não-literários, usos formais e informais da língua, textos orais e escritos, verbais e não-verbais.
Desse modo, torna-se necessário refletirmos sobre como a escola vem trabalhando a linguagem e a sua aplicação sobre a visão de mundo que os alunos adquirem dessa prática de ensino.
Já que, “é na linguagem, pela linguagem, que o homem se constitui como sujeito: porque só a linguagem fundamenta na realidade, na sua realidade, que o ser realiza o conceito de ego”, (E. Beneviste) a escola deve oferecer meios para que o aluno desenvolva essa competência através da leitura e escrita de textos simples aos mais complexos.
Há uma maneira diferente e mais eficaz de se ensinar a língua portuguesa?
Estou convencida que sim, pois a leitura é poderosa: instrui, educa, nutre o imaginário, ensina a olhar o mundo e as pessoas de maneira diferenciada, instrumentaliza a visão crítica e permite à pessoa construir melhor sua história e entender a dos outros.
E é em contato com a diversidade de textos, com temas acessíveis, que os alunos chegarão a uma integração da linguagem oral e escrita com a realidade social, conduzindo-os a uma ação reflexiva e transformadora da sociedade.
Em lugar das regras e conceitos da gramática normativa, o que de fato importa é possibilitar que o aluno escreva a partir da própria experiência adquirida através da leitura e escrita. Dessa forma, possibilita a aproximação dos alunos com uma diversidade de textos e temas de modo que possam “observar”, “analisar”, “interferir” e “criticar” o que vê a seu redor, produzindo textos que não sejam dirigidos a um único leitor, o professor, mas a todo público interessado.
O projeto será desenvolvido de agosto a outubro, sob a supervisão das coordenadoras Silvana Aparecida Pereira Barbosa e Renata Aparecida Ortiz Machado Ramos , conta também com o apoio dos professores da sala de tecnologia Wanderlei Luis Kotz e Cristiene A. Santos França.
Os livros que embasam este projeto estarão indicados na bibliografia.
Objetivo
Motivar a leitura e a produção de texto através de contos de assombração e suspense, oportunizando aos alunos o estudo sobre as características e estrutura dos textos narrativos.
Objetivos específicos
1.Motivar a leitura e a produção de textos;
2.Conhecer as características e a estrutura do texto narrativo;
3.Reconhecer o gênero “assombração e suspense”, através dos contos e filmes;
4.Desenvolver a criatividade;
5.Aprimorar o vocabulário e habilidades lingüísticas;
6.Reflexão através dos contos.
Metodologia
1.Apresentação do projeto aos alunos;
2.Perguntar aos alunos se eles já ouviram um caso de assombração. Como era? Quem contou?
3.Ler contos de assombração e suspense em voz alta;
4.Pesquisa e leitura na internet de contos neste estilo;
5.Propor que os alunos investiguem, em casa, quem é que sabe uma história de assombração. Tragam-na para contar ao grupo.
6. Depois de ouvirem todas as histórias que recolheram, propor que criem contos de assombração no estilo das que leram.
7.Sessão de cinema com filmes de assombração;
8.Estudar a estrutura da narrativa e adequar os textos produzidos;
9.Revisão dos textos produzidos;
10.Organizar uma exposição fantasmagórica, reunindo as histórias da turma toda, com direito a uma festa, dramatizações etc.
Cronograma
Avaliação
MESES | AÇÕES |
Agosto |
|
Setembro |
|
Outubro - Novembro |
|
Avaliação
Os alunos serão avaliados através de:
1.Leituras;
2.Pesquisas sobre contos;
3.Produção textual;
4.Avaliação escrita de interpretação;
5.Dramatização.
Bibliografia
Alan, Poe...{at Al.}, Histórias para não dormir: dez contos de terror, São Paulo, Novo Contexto, 2009.
Azevedo, Ricardo, Contos de espanto e alumbramento. São Paulo, Ed. Scipione, 2005.
Bamberger, Richard, Como incentivar o hábito de leitura. 6ª ed. S. Paulo, Ed.
Ática/Unesco, 1995.
Benveniste, Êmile, “Da subjetividade na linguagem”. Problemas de lingüística geral.
S.Paulo, Nacional, 1976.
Geraldi, João Wanderlei, O texto na sala de aula. 2 ed. Cascavel, Assoeste, 1984.
Mesquita, Roberto Melo. Gramática Pedagógica. 26ª ed.S.Paulo, Ed. Saraiva,1997.
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 3 – TP3: gêneros e tipos textuais. Brasília: Ministério da educação, secretaria de Educação Básica, 2008.
Siqueira, João Hilton Sayeg, O texto- Coleção Processos Expressivos da Linguagem.
São Paulo, Selinunte Editora, 1999.
Trevizan, Zizi, As malhas do texto: escola, literatura, cinema. São Paulo: Clíper Editora, 1998.